O que é Corrente Russa? Entenda as aplicações e benefícios!

Os procedimentos de estética que fazem uso da Eletroterapia estão em alta, afinal, as técnicas e aparelhos têm evoluído constantemente, justamente para atender um mercado cada vez mais exigente. Por isso, é muito importante que os profissionais da área estejam sempre estudando e se atualizando a respeito desses procedimentos, assim como precisam investir em equipamentos modernos para oferecer o que há de melhor para seus clientes.

E hoje vamos falar sobre mais uma tecnologia que faz parte da eletroterapia e que tem feito sucesso entre o público que investe em tratamentos estéticos para cuidar da saúde e da flacidez: é a Corrente Russa! Você já ouviu falar dela? Vem com a Tudo Belo Estética e descubra!

Corrente Russa na estética: o que é e como funciona?

A Corrente Russa é um estimulador elétrico criado em 1977, para ganho de força. Também conhecida como eletroestimulação russa, se trata de uma corrente que emite estímulos elétricos com o objetivo de potencializar intensamente a musculatura, melhorando o tônus muscular da área tratada, e consequentemente, a melhora do tecido em questão.

Inicialmente, foi um método inventado para promover o ganho de força muscular, muito utilizado na fisioterapia para o tratamento de pacientes que, por algum motivo, estavam incapacitados de contrair o músculo de forma natural. Por isso, era um procedimento muito indicado para recuperar pessoas que sofreram um AVC ou que tinham ficado paraplégicos.

Felizmente, com a evolução da técnica, a corrente russa também começou a ser introduzida nos tratamentos estéticos, primeiramente para promover o fortalecimento da musculatura , sendo uma alternativa com excelentes resultados, sem necessidade de downtime. Realidade diferente acontece quando um paciente opta pela cirurgia plástica.

Atualmente, a Corrente Russa é amplamente usada na estética para modelar os braços, o abdômen, as pernas e os glúteos, sendo um tratamento complementar associado a exercícios físicos e reeducação alimentar, para se obter um corpo esbelto e saudável.

Mas como funciona a Corrente Russa?

A Corrente Russa faz uso de eletrodos de silicone, posicionados sobre a região muscular a ser tratada (mais precisamente no ventre muscular, onde ocorre contração com maior efetividade). Para emissão da corrente, utiliza-se gel condutor juntamente com os eletrodos e posiciona-se os mesmos com a faixa elástica, de forma a segurá-los durante o processo de contração muscular.

Essa técnica utiliza os pulsos elétricos para reproduzir a ação dos neurônios (células que compõem o sistema nervoso), agindo diretamente sobre os músculos e nervos.

A força muscular, através da eletroestimulação de forma isolada, pode ser aumentada por ativar um maior número de unidades motoras que um indivíduo poderia ativar voluntariamente. Desta forma, é possível fortalecer a musculatura pela condição de estimular a qualidade do tecido muscular desejado.

E o procedimento é simples, sendo eficiente para o aumento da força muscular, remodelação corporal e aumento do volume muscular dos pacientes.

O equipamento da Corrente Russa é similar ao formato de uma corrente que envolve a parte do corpo a ser aplicada e possui pequenas almofadinhas que, na verdade, são os eletrodos que devem ser posicionados exatamente no centro do músculo da região que será tratada.

Por esse motivo, o aparelho deve ser usado apenas por um profissional capacitado, visto que o termo estimulação russa ou corrente russa tem gerado uma série de interpretações confusas pelos seus usuários, muitas vezes proporcionada pela própria literatura ou pelos manuais que acompanham o equipamento.

Quais são as indicações e contraindicações?

Já foi comprovado que a Corrente Russa é um procedimento estético eficaz, que promove diversos benefícios, como emagrecimento, remodelagem do corpo, fortalecimento do tônus muscular, diminuição da flacidez da pele, melhora da circulação sanguínea e melhora significativa das celulites.

As principais áreas de aplicação são: abdômen, glúteos, interno de coxas, braços, panturrilhas, além de rosto e pescoço.

Além disso, é muito importante que o paciente entenda que este deve ser um tratamento complementar a um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios físicos regulares para emagrecer e fortalecer os músculos com saúde.

A Corrente Russa também é constantemente utilizada por atletas para um ganho de força muscular e para melhorar a performance. Também é usada por fisiculturistas com fins estéticos para definir os músculos abdominais.

E quais são as contraindicações?

Apesar de ser um tratamento indicado para fortalecer os músculos e que não apresenta efeitos colaterais, a corrente russa não deve ser usada em pacientes para com as seguintes condições:

  • Pacientes que possuem marca-passo ou doença cardíaca, já que os impulsos elétricos alteram os batimentos cardíacos.
  • Pacientes com epilepsia, pois há um risco dos impulsos desencadearem uma crise epiléptica.
  • Pacientes que sofrem com algum tipo de doença mental.
  • Pacientes com hipertensão arterial de difícil controle.
  • Durante a gravidez, a técnica não pode ser aplicada sobre a região do abdômen.

Além disso, é importante que a técnica não seja aplicada sobre varizes latentes na perna, em episódio de flebite ou de trombose, em caso de lesões nos músculos, nos ligamentos e tendões ou em caso de fratura local.

Fora esses casos, a Corrente Russa pode ser utilizada em qualquer paciente que deseje: suavizar as rugas do rosto e do pescoço; emagrecer (ajudar a eliminar líquidos retidos), além de auxiliar no relaxamento da musculatura após treinos intensos e recuperar o tônus muscular nos processos de pós-lipoaspiração, pós-parto e pós-emagrecimento, dentre outros citamos anteriormente.

Quando são notados os primeiros resultados?

O número de sessões pode variar de paciente para paciente, além de variar de acordo com o objetivo individual de cada um. Os hábitos de vida também influenciam diretamente para alcançar as expectativas esperadas. Outro aspecto que influencia é a intensidade e frequência da corrente utilizada durante as sessões.

O profissional precisa conhecer a fundo a técnica e saber quais os melhores parâmetros a serem utilizados em cada caso apresentado. É necessário fazer uma boa avaliação do paciente e traçar o melhor plano de tratamento, levando em consideração se ele é sedentário ou não, qual o grau de flacidez apresentada, dentre outros fatores relevantes.

Observa-se que, na maioria dos casos, a partir da 5°- 6° sessão, a melhora do tônus muscular já começa a ser percebida.

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